4.1 Cuidados
No manuseio da vincristina, deve-se tomar precauções , evitando o contato desta com a mucosa da pele, pois ela pode causar irritações e ulcerações dolorosas. A melhor forma de ser usada é seguindo as normas de paramentação completas, visando a proteção física do individuo.
Aconselha-se a utilização de luvas e botas de borracha, avental plástico ou de material impermeável com mangas longas, gorro e máscara de materiais impermeáveis e óculos de proteção. Essa paramentação deve ser estendida a todos os ocupantes da sala de quimioterapia.
4.2 Resultado quimioterápico
Na quimioterapia com vincristina, há 90% de recuperação dos cães tratados com dose de 0,5 - 0,7mg/m2 via endovenosa, uma vez por semana, durante mais ou menos um mês.
A utilização de vincristina é efetiva como terapia, com a vantagem de apresentar menos efeitos colaterais.
Em casos de tumores malignos, a vincristina (inibidora da mitose) responde melhor ao tratamento, se associada à ciclofosfamida, que interfere na síntese de DNA, e o metotrexato (anti-metabólico). Essa associação provoca índice de cura de aproximadamente 100%.
Pode-se associar também à vincristina, doses de Baypamun (medicamento distribuído pela Bayer), visando à cura rápida com menor dose de sulfato de vincristina, a fim de reduzir as possíveis reações adversas que podem ser provocadas por ele.
Nos casos resistentes à vincristina, a radiação é efetiva e pode ser usada como meio de tratamento único ou como coadjuvante à cirurgia. Porém, a maioria dos cães mostra uma resposta total após dose única do quimioterápico.