Erlichiose é uma enfermidade septicêmica bastante comum em cães e é transmitida por carrapatos. O Rhipicephalus sanguineus é o vetor usual da doença que afeta as células sanguíneas brancas (monócitos e neutrófilos).
Essa enfermidade ocorrre com maior frequencia no verão, onde as condições climáticas favorecem a proliferação do carrapato, embora possa ocorrer durante o ano todo.
O período de incubação da doença, ou seja, desde a inoculação do agente até o aparecimento dos primeiros sintomas clínicos, varia de 7 a 21 dias.
Sintomas
Os sintomas mais frequentes e característicos são febre recorrente, perda de apetite, perda de peso, fraqueza, depressão, secreção mucopurulenta nazal e ocular, vômito fétido, emaciação e aumento do baço, podendo aparecer aumento generalizado dos linfonodos. Em alguns casos, observam-se pústulas axilares. Alguns animais podem apresentar hiperestesia, convulsões, histeria e paralisia. Ocorrem lesões erosivas na mucosa bucal e pele, edema dos membros posteriores, ascite e gastroenterite.
O curso da doença, sem tratamento, é desfavorável, com uma alta mortalidade principalmente quando a erlichiose está associada a outras doenças como a babesiose.
Diagnóstico
O diagnóstico é baseado na suspeita clínica e confirmado através de esfregaços sanguíneos corados onde será observada a presença do parasita.
Tratamento
O tratamento resulta em cura na maioria dos casos clínicos e deve ser monitorado pelo clínico veterinário.
Como forma de combate a essa enfermidade deve-se evitar a infestação de carrapatos no ambiente e no cão. Medicamentos devem sempre ser administrados sob a responsabilidade do Médico veterinário.
Marco Antonio Omori – Estagiário
Dr. Sidney Piesco de Oliveira - Orientador